ATIVIDADE | HORÁRIO | DESCRIÇÃO | LOCAL (previsão) |
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Credenciamento | 8h a 8h30min | Entrega de material e últimas inscrições | Uerj/Maracanã - 11º andar |
Solenidade de abertura | 8h30min a 9h | Representantes institucionais | Uerj/Maracanã - 11º andar |
Mesa-redonda 1: Práticas e desafios docentes sob a perspectiva de pesquisadores da linguagem atuantes na educação básica | 9h a 10h20min | - Edson Estarneck (SME/RJ) - Ângela Cristina Rodrigues de Castro (CMRJ) - José Ribamar Lopes Batista (CTF/UFPI) Mediação: Juciele Dias (Uerj/CAp) | Uerj/Maracanã - 11º andar |
INTERVALO | 10h20min a 10h40min | Coffee break | Uerj/Maracanã - 11º andar |
Palestra1 | 10h40 a 12h | Clécio Bunzen (UFPE) Mediação: Silvia Guimarães (Uerj/CAp)" | Uerj/Maracanã - 11º andar |
APRESENTAÇÃO ARTÍSTICO-CULTURAL | 12h a 12h20 | Lucas Mattos & Dimitri BR Performance Artística Literária e Musical: Festa estranha, samba esquisito | Auditório Uerj/Maracanã - 11º andar |
ALMOÇO | 12h20 a 13h30 | - | - |
Minicursos | 13h30 a 14h40 | Consultar programação completa | Uerj/Maracanã - 11º andar |
INTERVALO | 14h40min a 15h | Coffee break | Uerj/Maracanã - 11º andar |
- Sessão de pôsteres - Proposição: Estudantes da educação básica; Estudantes da Graduação e pós-graduação; Docentes da educação básica. | 15h a 17h | Eixos temáticos: Práticas educacionais para/na/com diversidades; Práticas de leitura e/ou escrita; Práticas de escuta e/ou oralidade; Práticas de análise e ensino de aspectos gramaticais; Práticas de ensino pela/com/e literatura; Literatura e formação docente; Práticas metodológicas insurgentes; e Análise de linguagens na Educação Básica. | Uerj/Maracanã - 11º andar |
Apresentação artístico-cultural | 17h a 18h | Coral uma só voz Apresentação Musical Regência de Rico Branco | Uerj/Maracanã - 11º andar |
Lançamento de livros | 18H | Temas atinentes aos eixos do evento | Uerj/Maracanã - 11º andar |
ATIVIDADE | HORÁRIO | DESCRIÇÃO | LOCAL (previsão) |
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Mesa-redonda 2: Práticas de ensinagem-aprendizagem anticapacitista nas aulas de português e Literatura | 9h a 10h20min | Fernanda Shcolnik (Uerj/CAp) Lívia Buscácio (Ines) e Elaine Honorato (Ines) Tania Mikaela Roberto (UFRRJ) Mediação: Rívia Silveira Fonseca (UFRRJ) | Auditório Uerj/Maracanã - 11º andar |
INTERVALO: | 10h20min a 10h40min | Coffee break | Hall - Uerj/Maracanã - 11º andar |
Mesa-redonda 3: Letramentos étnico-raciais, sociais e culturais na educação básica | 10h40min a 12h | - Alexandre Cadilhe (LAEDH/UFJF/CNPq) - Angela Baalbaki (Uerj/ILe) - Joana Oscar (SME/RJ/Gerer) Mediação: Fernanda D´Olivo (Uerj/CAp) | Auditório - Uerj/Maracanã - 11º andar |
APRESENTAÇÃO ARTÍSTICO-CULTURAL | 12h a 12h20 | Zazá Connas Performance Artística Literária e Dramática: Recortes – relatos de uma universitária | Auditório Uerj/Maracanã - 11º andar |
ALMOÇO | 12h20 a 13h30min | - | - |
Minicursos (Parte 2) | 13h30 a 14h40 | Consultar programção completa | Uerj/Maracanã - 11º andar |
INTERVALO | 14h40 a 15h | Coffee break | Hall - Uerj/Maracanã - 11º andar |
Simpósios Temáticos Proposição: Pesquisadores; Estudantes da educação básica; Estudantes da Graduação; Docentes da educação básica. | 15h a 17h | Eixos temáticos: Práticas educacionais para/na/com diversidades; Práticas de leitura e/ou escrita; Práticas de escuta e/ou oralidade; Práticas de análise e ensino de aspectos gramaticais; Práticas de ensino pela/com/e literatura; Literatura e formação docente; Práticas metodológicas insurgentes; e Análise de linguagens na Educação Básica. | Uerj/Maracanã - 11º andar |
APRESENTAÇÃO ARTÍSTICO-CULTURAL | 17h | Coral UERJ Regência Mário Assef | Uerj/Maracanã - 11º andar |
ATIVIDADE | HORÁRIO | DESCRIÇÃO | LOCAL (previsão) |
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Amostra de fotografias | 8h a 9h | Temas: 1) O cotidiano escolar (proposição: estudantes e professores da educação básica); 2) Práticas docentes exitosas (proposição: professores e demais atuantes da educação básica) | Hall Uerj/Maracanã - 11º andar |
Mesa-redonda 4: Ensino e literatura na educação básica | 9h a 10h20min | - Ana Crélia Dias (UFRJ) - Alessandra Magalhães (CEFET/RJ) - Gustavo B. Krause (Uerj/ILe) Mediação: Carlos Henrique Fonseca (Uerj/CAp) | Auditório - Uerj/Maracanã - 11º andar |
INTERVALO | 10h20min a 10h40 | Coffee break | Hall - Uerj/Maracanã - 11º andar |
Mesa-redonda 5: Ensino de Língua/Literatura e metodologias (im)possíveis na educação básica | 10h40min a 12h | - Dawton Valentim - (@dawtonv) - Eloisa Pilati (UnB) - Maria Cristina Ribas (Uerj/FFP) Mediação: Adriana Gonçalves (Uerj/CAp) | Uerj/Maracanã - 11º andar |
APRESENTAÇÃO ARTÍSTICO-CULTURAL | 12h a 12h20 | Lara Jonê Performance Artística Literária e Dramática: Leitura Negra | Auditório Uerj/Maracanã - 11º andar |
ALMOÇO | 12h a 13h30min | - | - |
Mesa-redonda 6: Formação docente continuada: desafios e perspectivas contemporâneas | 13h30 a 14h40 | Maria Teresa Tedesco (Uerj/Proejai - Programa de Educação para Pessoas Jovens, Adultas e Idosas) André Augusto Silva (UFPE) Rita Floramar Fernandes dos Santos (Ufam/ Comissão de estabelecimento da política de formação de professores indígenas) Mediação: Milene Leite (Uerj/CAp) | Auditório - 11º andar – Uerj/Maracanã |
Intervalo | 14h40 a 15h | Coffee break | Hall - Maracanã |
Palestra de encerramento | 15h a 17h | - Raquel Freitag (UFS) Mediação: Kátia Abreu (Uerj/FFP) | Auditório - Uerj/Maracanã |
Cerimônia de encerramento | 17h a 18h | Representantes Institucionais | Auditório Uerj/Maracanã |
Momento cultural | 18h | Ah! Banda & Damaroo | COART |
Dias 05 e/ou 06 de maio de 2025
Horário: 13h30 a 14h30
Número Dia/Horário Vagas | Título do Minicurso Ministrantes | Descrição do Minicurso (resumo) | Ministrantes |
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01 06 de maio (30 vagas) | PRETO, NEGRO e CRIOULO: discursos racializados na sala de aula Rívia Silveira Fonseca (UFRRJ) Thaís de Araujo da Costa (UERJ) | Nos últimos vinte anos, a questão étnico-racial foi tema de duas leis voltadas para o ensino básico: 1. a Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que “estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática ‘História e Cultura Afro-Brasileira’” e determina, no artigo 26-A, que os “conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras”; e 2. a Lei 12. 796, de 4 de abril de 2013, que “estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação” e registra, como princípio norteador do ensino, no artigo 3º, a “consideração com a diversidade étnico-racial”. Também na BNCC (Brasil, 2017) encontra-se a determinação de serem integrados aos conteúdos programáticos das disciplinas curriculares temas contemporâneos transversais, como Multiculturalismo e Cidadania e civismo, aos quais essa temática está relacionada. A transversalidade (Brasil, 2019) sempre fez parte do trabalho do docente de língua e literatura, mas a partir do momento em que ela passa a compor o conteúdo programático, é preciso pensá-la de forma sistemática. Então, a questão que aqui nos mobiliza é: como trabalhar temáticas transversais na sala de aula de língua portuguesa com vistas à formação de um leitor-autor (Orlandi, 1988, 1996)? A nossa proposta com esta oficina consiste em mostrar um caminho possível a partir do dispositivo teórico-analítico da Análise do Discurso materialista (Pêcheux, 1969, 1975, 1983, entre outros) e da História das Ideias Linguísticas (Auroux, 1992; Orlandi, 2001, entre outros). Considerando a historicidade dos sujeitos e dos sentidos, o nosso recorte específico incide sobre o desenvolvimento de uma educação antirracista pautada nos direitos humanos e voltada para o combate ao preconceito. Para tanto, serão tomados como objeto da reflexão a ser construída coletivamente discursos racializados (Modesto, 2021) materializados em textos reunidos num arquivo pedagógico (Indursky, 2019), com o objetivo de refletir acerca dos efeitos de sentidos produzidos a partir das palavras preto, negro e crioulo. Referências AUROUX, S. A revolução tecnológica da gramatização. Trad. Eni Puccinelli Orlandi. 1a ed. Campinas: Editora da Unicamp, 1992. 134 p. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, DF, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf. Acesso em 1 fev. 2025. BRASIL. Lei Nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Estabelece as diretrizes da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. BRASIL. Lei Nº 12. 796, de 4 de abril de 2013. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar outras providências. BRASIL. Temas contemporâneos transversais na BNCC. Propostas de práticas de implementação. Brasília, DF, 2019. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf. Acesso em 1 fev. 2025. INDURSKY, F. Leitura, escrita e ensino à luz da análise do discurso. In: NASCIMENTO, L. (org.). Presenças de Michel Pêcheux: da análise do discurso ao ensino. 1a. ed., Campinas: Mercado de Letras, 2019, p. 97-120. MODESTO, R. Os discursos racializados. Revista da ABRALIN, [S. l.], v. 20, n. 2, p. 1–19, 2021. DOI: 10.25189/rabralin.v20i2.1851. Disponível em: https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1851. Acesso em: 19 fev. 2025. ORLANDI, E. Discurso e leitura. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2012 [1988]. ORLANDI, E. Interpretação: autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1998 [1996]. ORLANDI, E. Discurso e texto: formulação e circulação dos sentidos. Campinas: Pontes, 2001. PÊCHEUX, M. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Tradução Eni Orlandi et al. 5. ed., Campinas: Editora da Unicamp, 2014 [1975]. PÊCHEUX, M. O discurso: estrutura ou acontecimento. Trad. Eni Pulcinelli Orlandi. 2. ed., Campinas: Pontes, 1997 [1983]. | Rívia Silveira Fonseca (UFRRJ) Thaís de Araujo da Costa (UERJ) |
02 05 de maio (20 vagas) | MATERIAL DIDÁTICO NA AULA DE PORTUGUÊS Daniela Porte (Uerj/CAp) Milene Maciel (Uerj/Cap) Carla Mota (UFF) | O minicurso “Material Didático para aulas de português: reflexões e práticas” tem por objetivo fomentar espaço de discussão e análise do papel do material didático, seja ele concretizado em apostilas autorais ou em livros didáticos adotados em grande escala, nas aulas de português. Nesse sentido, pretende, em primeira instância, levantar problematização acerca dos aspectos históricos e políticos do livro didático como uma referência dos objetivos e do objeto de ensino de língua materna. Também busca analisar a relevância do texto verbal e não-verbal, dos mais variados gêneros, tanto na etapa da confecção de material didático quanto na análise e na escolha do livro didático. E, por fim, propor análise de material didático praticado em aula de Língua e Literatura no Ensino Fundamental II. O minicurso em questão ancorará seu aporte teórico em distintas áreas dos estudos linguísticos e pedagógicos, por isso serão bem-vindos/as educadores/as em prática no ensino básico, estudantes da graduação e da pós, tanto da área de Letras quanto da Educação. | Daniela Porte (Uerj/CAp, Milene Maciel (Uerj/Cap) e Carla Mota (UFF) |
03 05 e 06 de maio (30 vagas) | O ENSINO DE INGLÊS COMO LE/L3 PARA SURDAS/OS: POR UM LETRAMENTO CRÍTICO E METODOLOGIA REPRESENTATIVA Jorge Adriano Pires Silva (UFPA/UFC) | Nos últimos anos, tem-se constatado uma lacuna significativa na formação de profissionais da educação, especialmente no que se refere à inclusão de alunas/os surdas/os nas atividades pedagógicas, particularmente no ensino de línguas estrangeiras (LE). Este minicurso destina-se a docentes de língua estrangeira e a professoras/es em formação interessadas/os em aprimorar suas práticas educativas e promover a inclusão efetiva de discentes surdas/os nas classes regulares inclusivas (classes mistas e/ou bilíngues). O objetivo deste minicurso é proporcionar uma visão geral sobre o Povo Surdo e sua cultura, abordando, em especial, as especificidades que devem ser consideradas no letramento em inglês como LE/L3 a esse público. Convém esclarecer que, no caso de aprendizes não ouvintes de uma língua oral como o inglês, das quatro habilidades tradicionalmente ensinadas, duas não se justificam, de forma inclusiva; trata-se das habilidades de produção oral (Speaking) e compreensão auditiva (Listening). Daí, a justificativa de uma metodologia que foque no letramento: compreensão leitora (Reading) e produção escrita (Writing). O aspecto ‘representativo’ desta proposta de reflexão ampara-se no uso de uma metodologia de ensino que se aproxime cognitivamente da visualidade inerente aos sujeitos surdos em sua forma de interagir, de ser e estar no mundo. Isso, pois, significa romper com a lógica audiocêntrica de ensinar/aprender, que estabelece a padronização de um processo de letramento que não contempla a todas/os singularmente. Para isso, é essencial que as/os educadoras/es desenvolvam estratégias inclusivas que contribuam para o processo de ensino-aprendizagem, respeitando as particularidades bilíngues, bimodais e biculturais de alunas/os surdas/os. Espera-se que este minicurso sirva como um alerta para o dever da escola (letramento acadêmico) de acompanhar as necessidades reais e atuais de seu público, seus discursos, suas produções (em suas línguas) e em suas peculiaridades de aprendizagem | Jorge Adriano Pires Silva (UFPA/UFC |
04 05 e 06 de maio (25 vagas) | DA “METODOLOGIA ATIVA” À “PRÁTICA METODOLÓGICA ATIVA” NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Dawton Valentim (@dawtonv) | Este minicurso busca inspirar e instrumentalizar professores e pesquisadores da área de Linguagens, compartilhando experiências pedagógicas reais que aplicam metodologias ativas no ensino de Língua Portuguesa. A partir de práticas desenvolvidas pelo próprio ministrante, serão apresentados exemplos concretos do uso de ferramentas digitais que promoveram o protagonismo estudantil, o engajamento nas atividades e a dinamização das aulas. Além de explorar as potencialidades dessas ferramentas, será problematizada a ideia de que metodologias ativas se limitam a um arcabouço teórico, destacando como podem se traduzir em práticas pedagógicas efetivas e significativas. O minicurso pretende oferecer aos participantes não apenas inspiração, mas também recursos práticos e reflexões para transformar suas abordagens de ensino, alinhando-as às demandas contemporâneas da educação. | Dawton Valentim (@dawtonv) |
05 06 de maio (25 vagas) | METODOLOGIA DE ENSINO DE GÊNEROS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA José Ribamar Lopes Batista Júnior (UFPI/LPT/CNPq) | As práticas de letramento acadêmico costumam ser associadas majoritariamente ao ensino superior (graduação e pós-graduação), conforme refletem Kleiman (2008) e Lea e Street (1998). No entanto, a antecipação dessas práticas na educação básica desempenha um papel indispensável no desenvolvimento de habilidades e saberes de comunicação oral, leitura e escrita. Nesse sentido, objetivamos apresentar trilhas de aprendizagens que se enlaçam com os gêneros acadêmico-científicos – como textos de divulgação científica, seminários acadêmicos, resumos, resenhas e pôsteres – às práticas de língua portuguesa na educação básica, de forma a atenuar as dificuldades de leitura e escrita enfrentadas pelas(os) estudantes ao chegarem à universidade. Pensando nos letramentos como prática social, letramento acadêmico crítico e em uma educação problematizadora, fundamentamo-nos, respectivamente, em: Street (1984), Kleiman (2008), Lea e Street (1998) e Paulo Freire (1996). Usamos abordagens multidisciplinares e interativas como caminhos metodológicos para criar possibilidades de fortalecimento dos saberes críticos, assim como mobilizar práticas de uso dos gêneros acadêmico-científicos no cotidiano escolar. A abordagem metodológica alinha-se em dois eixos, quais sejam: 1) diagnóstico inicial, com o intuito de mapear os conhecimentos prévios e dificuldades em relação aos gêneros acadêmicos; e 2) estratégias didáticas diversificadas, análise de modelos textuais, e elaboração coletiva de textos. Além disso, recursos tecnológicos, como ferramentas de design digital e plataformas colaborativas, serão utilizados para potencializar a aproximação com os gêneros propostos. Dessa forma, desejamos que a oficina oportunize encontros e possíveis, como: a) familiaridade com os gêneros acadêmico-científicos; b) desenvolvimento de saberes e habilidades críticas, argumentativas e problematizadoras; c) aprimoramento das habilidades de leitura e escrita em contextos acadêmicos; e d) redução das dificuldades enfrentadas na transição para o ensino superior. Ao integrar teoria e prática, este trabalho reforça a necessidade de construímos caminhos que amplie vínculos da educação básica às demandas do letramento acadêmico-científico. | José Ribamar Lopes Batista Júnior (UFPI/LPT/CNPq) |
06 05 de maio (20 vagas) | PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ANTIRRACISTAS Neuza Maria Sant´Anna de Oliveira (Uerj/CAp) Danielle Tudes P. Silva (Uerj/CAp) | O mini curso adotará o diálogo como metodologia a fim de instaurar um ambiente de aprendizado colaborativo, dinâmico, fundado na escuta ativa e na troca de experiências e ideias. Objetiva promover uma reflexão crítica sobre o papel da Literatura na educação básica como ferramenta de combate ao racismo, valorização da diversidade e construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Para tal, utilizaremos a biografia e as produções da escritora Carolina Maria de Jesus e realizaremos debate sobre o racismo estrutural no Brasil e seu impacto na educação. Desse modo, as/os participantes articulam suas experiências de leitura/escrita ao desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas e antirracistas atravessadas pela literatura. Serão bem-vindos professores do ensino básico, especialmente do Fundamental I, estudantes da graduação de qualquer área da educação e outros profissionais ligados à atuação educacional. Referência Bibliográfica básica: FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia, saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. São Paulo: Ática, 2019. ________. Diário de Bitita. São Paulo: SESI-SP, 2014. ________. Casa de Alvenaria: Osasco. Volume 1. São Paulo: Companhia das Letras, 2021. ________. Casa de Alvenaria: Santana. Volume 2. São Paulo: Companhia das Letras, 2021. hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução: Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2017. NASCIMENTO, Gabriel. Racismo linguístico: os subterrâneos da linguagem e do racismo. Belo Horizonte: Letramento, 2019. OLIVEIRA, Neuza Maria Sant’anna de. MULHERES DO LER – a emancipação de MULHERES NEGRAS mediada pela leitura e pela escrita. (Doutorado em Educação). Programa de Pós-graduação em Educação. Universidade Federal Fluminense. Rio de Janeiro: 2023. SILVA, Danielle Tudes Pereira da. Contribuições da Literatura Negra na construção de Pedagogias Decoloniais. (Doutorado em Educação). Instituto De Educação / Instituto Multidisciplinar Curso De Pós-Graduação Em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: 2023. SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010. | Neuza Maria Sant´Anna de Oliveira (Uerj/CAp); Danielle Tudes P. Silva (Uerj/CAp) |
07 06 de maio (20 vagas) | Ensino de Português com a presença de estrangeiros – Pensando estratégias | A presença de alunos de outras nacionalidades na educação básica é um fato que, ao longo da última década, acentuou-se significativamente. Nesse cenário, é possível identificar o desafio de como lidar com esses alunos, em particular no que diz respeito ao ensino da língua portuguesa. Discutir caminhos, estratégias e propostas para esse ensino é algo que impele as universidades, bem como professores que atuam nas salas de aula dos ensinos fundamental e médio, a compartilharem experiências e pensar, também subsidiados por materiais e trabalhos existentes, caminhos para atendimento os alunos estrangeiros, com atenção à interculturalidade e aos demais aspectos que se relacionam ao ensino de português para não falantes desta língua. Sendo assim, esta proposta de minicurso tem o intento de possibilitar um momento de reflexão e, quem sabe, a constituição de iniciativas que possam suscitar, nas diversas localidades do país, debates sobre o tema. Proposta de Carga – 3h Ministrante: Prof. Dr. Antônio José da Silva – Secretaria de Educação do Amazonas Contato: hustoun@gmail.com BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de Almeida. Fundamentos de abordagem e formação no ensino de PLE e outras línguas. 2. ed. São Paulo: Pontes Editores, 2018. ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de Almeida. O ensino de português como língua nãomaterna: concepções e contextos de ensino. São Paulo: Museu da Língua Portuguesa, Estação da Luz, 2017. ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. GUERRA, Débora. Formação de professores de português para estrangeiros no Brasil: das primeiras letras aos cursos de Letras. 2016. 159f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Instituto de Letras, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016. MENDES, Edleise. Aprender a ser e a viver com o outro: materiais didáticos interculturais para o ensino de português LE/L2. In: SCHEYER, Denise; SIQUEIRA, Savio. Materiais didáticos para ensino de línguas na contemporaneidade: contestações e proposições. Salvador: EDUFBA, 2012. SILVA, Antônio José da. Vamos falando no caminho: o ensino de português com a presença de estrangeiros nas escolas públicas municipais em Manaus. 2021. 200f. Tese (Doutorado em Letras), Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2021. | Antônio José da Silva (SEEDUC/CME/AM) |
08 05 e 06 de maio (20 vagas) | Escrita Literária Coletiva: a cidade do Rio de Janeiro como um organismo poético | Escrever é estender o corpo no varal. É uma exposição ao sol. É uma possibilidade de construção de vidas: de autoras e autores e das personagens e de sujeitos-poéticos. O corpo de quem escreve (e de quem lê) sente antes da palavra e sente depois e se faz e refaz com as letras. Escrever é estender o corpo para o papel. Não há escrita literária sem leitura. Escritores estão mais próximos de viver uma vida poeticamente autoral. A Escrita Colaborativa tem sido pauta nos meios acadêmicos. Seja temática de pesquisa propriamente dita, especialmente no universo dos usos das tecnologias digitais, quanto no próprio fazer acadêmico das divulgações científicas. Pensar a escrita literária coletiva é uma proposta inovadora. Escrever textos literários coletivamente é uma forma de resistir ao individualismo, ao silêncio e ao tempo. É tornar o encontro com a folha em branco algo prazeroso. A Escrita Literária Coletiva propõe, portanto, outra perspectiva para a escrita literária. Escrever entrelaçando punhos e os múltiplos olhares. Percorrer com palavras e de mãos dadas os tráfegos, as anatomias, as orquestras e os sistemas que compõem determinada temática. A Escrita Literária Coletiva é diferente de uma publicação com várias autoras e autores. É uma proposta em que trocamos o silêncio pela conversa, em que encontramos soluções para os textos de maneira colaborativa. Ao mesmo tempo, é um caminho para que cada participante, ao longo do percurso, vá encontrando sua própria voz autoral. A partir de propostas inovadoras e autorais e das discussões teóricas sobre escrita colaborativa desenvolvidas por Petrilson, no Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp, passeamos nesta Oficina de Escrita Literária Coletiva por diversos gêneros literários, a fim de produzir uma autopublicação artesanal com os textos escritos coletivamente. Objetivos: i) coletivizar o ato da escrita literária; ii) repensar a autoria do texto literário; iii) refletir sobre a escrita de autores latinoamericanos e afro brasileiros; iv) pensar coletivamente o próprio fazer literário em diálogo com autoras e autores de teoria e crítica literária, tornando seus conhecimentos acessíveis a todas e todos; v) conhecer a produção literária contemporânea, bem como seus mecanismos e a desconstrução dos gêneros literários, tão frequente na produção atual; v) produzir publicações independentes e artesanais, criando conhecimentos sobre o ato de publicar; Portanto, a Escrita Coletiva propõe outra perspectiva para a escrita literária. Escrever entrelaçando punhos e os múltiplos olhares. Percorrer com palavras e de mãos dadas os organismos que compõem a cidade o Rio de Janeiro. A partir de propostas inovadoras, passeando por gêneros literários curtos, iremos compor um zine (artesanal) com textos escritos coletivamente. JUSTIFICATIVA O presente minicurso se relaciona com a temática do evento na medida em que através de atividades práticas de escrita literária propõem que docentes ou futuros (as) docentes de Literatura pensem não apenas em aspectos da formação do (a) leitor (a) literário como também em processos de formação do (a) escritor (a) de textos literários, tanto no Ensino Superior quanto na Educação Básica. METODOLOGIA Cada encontro, terá três momentos. 1º momento: breve exposição dialogada sobre o gênero literário – microconto (1º dia) / poema em versos livres (2º dia) 2º momento: compartilhamento da proposta a ser desenvolvida em formato de coletividade. 3º momento: leitura coletiva dos textos produzidos por cada grupo (5 grupos) ALGUMAS REFERÊNCIAS LITERÁRIAS Amara Moira, Ana Cristina Cesar, Andrea del Fuego, Angélica Freitas, Bruna Mitrano, Carla Madeira, Carmen Faustino, Cidinha da Silva, Clarice Lispector, Conceição Evaristo, Cristina Peri Rossi, Eliana Alves Cruz, Erika Genebra, Gloria Anzaldúa, Guadalupe Nettel, Jarid Arraes, Lino Arruda, Luisa Benevides, Marguerite Duras, Mariana Salomão Carrara, Mary Shelley, Olga Tokarczuk, Virginia Woolf, Yara Fers. REFERENCIAL TEÓRICO ANZALDÚA, Gloria. Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo. Estudos feministas, ano 8 primeiro semestre, 2000. CIXOUS, HÉLÈNE. O riso da medusa. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2022. DURAS, Marguerite. Escrever. Belo Horizonte: Relicário, 2021. FERRANTE, ELENA. As margens e o ditado. Rio de Janeiro, Intrínseca, 2023. HOOKS, bell. Tudo sobre o amor: novas perspectivas. Trad. Stephanie Borges. São Paulo: Elefante, 2021. NJERI, Aza., & MONTENEGRO, Janda. (2022). Corpo-Documento e Maafa no Conto “Rolézim”, de Geovani Martins. Revista Fórum Identidades, 35(1), 27–40. https://doi.org/10.47250/forident.v35n1.p27-40. TOKARCZUK, Olga. Escrever é muito perigoso: ensaios e conferências. São Paulo: Todavia, 2023. XAVIER, Elódia. Que corpo é esse? O corpo no imaginário feminino. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2007. WITTIG, Monique. As Guerrilheiras. São Paulo: Ubu Editora, 2019. WOOLF, Virginia. Um teto todo seu. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. ______. A arte do romance. Porto Alegre: L&PM, 2017. | Laryssa Amaro Naumann (UFRJ/Fundação Osório) |
09 06 de maio (30 vagas) | A LITERATURA COMO LUGAR DE (RE)EXISTÊNCIA NA SALA DE AULA DE LÍNGUA(GENS) Tiago Cavalcante da Silva (Colégio Pedro II) | Moita Lopes (2006) advoga que a Linguística Aplicada INdisciplinar deve constituir espaço de renarrativização de vidas sociais historicamente situadas à margem dos centros de poder. Nesse sentido, para Schmidt (2017), a literatura deve ser vista, à luz do reconhecimento das relações de saber/poder e poder/saber, como uma categoria ‘transitiva’, como um fenômeno histórico situado no campo das formas de cultura. Dessa maneira, compreende-se o discurso literário na sala de aula de língua(gens) como um importante espaço de quebra com a concepção da literatura sob uma ótica beletrista, alicerçada apenas na noção formalista de ‘literariedade’. Nessa medida, defende-se a educação literária como um espaço de (re)existência (SOUZA, 2011; SILVA, 2020; AMORIM et alii, 2022) a essa noção puramente formalista e aos dispositivos de poder que visam ao ‘litericídio’ (SILVA, 2020) de autorias historicamente ‘matáveis’ (MBEMBE, 2018) no campo literário brasileiro (BOURDIEU, 1996). Assim, o objetivo do minicurso é servir como espaço de discussão sobre as potencialidades, na sala de aula de língua(gens), do trabalho com essas autorias, buscando-se criar, por meio delas, um espaço de renarrativização das subjetividades dos próprios estudantes-leitores em formação na escola básica. Dividido em duas etapas, o minicurso pretende, num primeiro momento, (re)discutir os conceitos de educação, discurso, literatura e reexistência, criando, em seguida, colaborativamente, um percurso metodológico para o trabalho com o texto literário em sala de aula, de modo a promover uma educação literária que ensine a transgredir (FREIRE, 1967; hooks, 2013). Referências: AMORIM, M.; DOMINGUES, D.; KLAYN, D; SILVA, T. Literatura na escola. São Paulo: Contexto, 2022. FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967. hooks, b. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Trad. Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 2013. MBEMBE, A. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. Tradução de Renata Santini. São Paulo: n-1 edições, 2018. MOITA LOPES, L. P. (Org.). Por uma Linguística Aplicada INdisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. SCHMIDT, R. T. Centro e margens: notas sobre a historiografia literária. In: DALCASTAGNÈ, R.; EBLE, L. J. E. (Orgs). Literatura e exclusão. Porto Alegre: Zouk, 2017, p. 29-42. SOUZA, A. L. S. Letramentos de reexistência: poesia, grafite, música, dança: hip-hop. São Paulo: Parábola Editorial, 2011. SILVA, T. C. As viagens de um Gulliver: o ensino de literatura como (re)existência na contemporaneidade. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/tm/issue/view/1590, 2020. | Tiago Cavalcante da Silva (Colégio Pedro II) |